quarta-feira, 10 de novembro de 2021


 

Nada nos obrigada a sermos iguais , como nada nos impõe a sermos diferentes, por instinto, está a compreensão. Nada é inteiramente nosso, como é individual a promessa feita a quem quer que seja. A escolha é proporcional ao dar e receber. A Deus é crucial cumprir as promessas feitas com a fé que desejamos para o nosso bem como a dos outros, por defeito pensamos que Deus tudo pode; sem fidelidade, é como sentir fome e não ter o que comer ou vestir; por ultimo, e o mais confiável é amar o outro com o mesmo respeito que exigimos para nós mesmos. Há circulo criado pelo universo para crescermos e aprendermos, o respeito, seja por crença religiosa, seja por um qualquer outro compromisso onde a palavra dada que nos oferece segurança. Quem consegue só pensar em si próprio magoando propositadamente o outro terminará na imperfeição chamada solidão. Com o passar do tempo ficará interiormente só, como só estará mergulhado nas lembranças, nas memórias que serão tão fugazes como fugaz é o tempo para viver das escolhas que se fizeram sabendo que o universo é gerido pelo que fazemos e recebemos. A igualdade é proporcional ao bem gerindo no tempo o bem estar espiritual. O silêncio por si só é tão confuso como benéfico, oferece-nos a escolha para melhorar em nós a sã convivência de quem nos rodeia e habita connosco na forma de sermos saudavelmente melhores com o mundo nosso universo paralelo. (...) Amor e desamor, gostar ou não gostar, respeitar é um dever, a arte está na gestão com que gerimos sentimentos. Tempo e silêncio, a escolha faz-se consoante o que sentimos e queremos como o melhor para viver a vida. A vida faz-se de escolhas, gerir essas mesmas escolhas está na forma e no modo de querer, o coração, e a razão, a dualidade imperfeita de múltiplas escolhas certas ou não, o livre arbítrio não está no divino, está nas nossas mãos, ou damo-nos ao abraço, ou damos -nos a um como escolha, para não partirmos onde devemos permanecer. A precisão da escolha, tão simples, para um orgulho por vezes desnecessário. A escolha pode não ser coabitável com a imperfeição, mas a perfeição é ela igualmente dúbia. Somos meros humanos numa eterna aprendizagem de como saber viver os dois lados da vida.




Célia M Cavaco ,In DESVIOS