terça-feira, 27 de setembro de 2016









Gostar de amar,amar,amar todas as criaturas sobre a terra,santidade pérfida e inexistente. Quando acordo,levanto-me cheia de amor,um sorriso leve assoma incrédulo. O amor é sol que se esconde entre nuvens que teimam em o cobrir.Amar,amor,gostar, a tríologia inseparável de uma sã convivência de sentimentos por vezes confusos. Eu amo a vida porque preciso de viver com amor.Gosto da leveza das coisas breves que me ensinam a gostar, e aceitar o amor que me alimenta na saudade,na nostalgia,na ausência que foi em tempos amor.Se disser que amo,estou a mentir,um vazio de palavras,uma mentira piedosa para consciencializar o significado da palavra que alimenta o mundo dos incautos .Primeiro gostamos muito de qualquer coisa,pessoa não é coisa nem objecto,logo,eu amo, porque sim,é esse o objectivo para conseguir escrever com amor. O Amor divide-se por classes,amor de mãe,pai,filho,marido,amante.O Amor é o amor...confusa palavra que teima em ser tempo nos tempos que foram. Amar sem amor;morte sem piedade,sem causa que não seja justa.Há tempo e circunstâncias para amar o amor, braços de ternura,beijos que acariciam,toque de pele dos que se atrevem a fazer amor,o amor também se faz,dá-se, e, recebe-se, no momento de olhar para  o outro










Célia M Cavaco / Desvios