É na ausência que pernoito o contar das horas.
É a ausência que incomoda o meu tempo, tempo que resta para procurar como e onde. Nada antes, como nada agora , ilusão, magia dos sentidos que enganados recusam-se a acreditar na ausência que que apenas um sentiu. A distância e a ausência, caminhos paralelos e premeditados. Com o decorrer das horas um livro que ficou por ler.
Célia M Cavaco, In DESVIOS
Foto:Silena Lambertini