quarta-feira, 9 de maio de 2018



Silêncio! Para onde partes
se deixas aqui num subterrâneo
um vazio de palavras por dizer.
Entre mim e o poema
tu...
um mar de águas turbulentas
sem saber como e onde foi
promessa feita.
Eu,tu,nós,a sós...
sem arrogância despidos de nada que
nos cubra com promessas de sempre
voltar... em mim, fica todo o nosso tempo
início e fim do nada que ficou.
Por aí, em caminhos vadios um regresso
improvável...








Célia M Cavaco,In Desvios