Que a madrugada, floresça de flores vermelhas, sangue, que corre nas veias do corpo feito de amor. Nos momentos solenes, as palavras desfrutem no beijo a água fresca da tua boca, vida bebida nas muitas noites,muitas madrugadas despertas nos braços desse despertar,desperto de sentidos inconfessáveis, e voláteis gestos adormecidos nos lençóis cobertos de lua e luz na candeia dos teus olhos.
Célia M Cavaco / Desvios
Imagem:Anka Zburavleva