Abrir um blog de poesia, nada de especial. Mas um blog onde se pode escrever palavras, momentos a partilhar, é um atrevimento, que poderá ser uma ousadia. A minha, onde por instantes viro uma suposta página do meu livro.
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Perdoa-me se me faltam as palavras. Perdoa os meus devaneios,os meus voos inesperados. A inquietude da minha liberdade; Preciso dessa inquietude,desse desassossego para ser feliz no meu espaço habitado por palavras minhas,sonhos meus,rascunhos impróprios num desnorte por descobrir. Perdoa-me por ser assim, no meio de tudo,um pouco de nada,muito de mim,tanto de ti,somos tanto por descobrir.Deixa-me ser como sou,só assim poderei deixar-te entrar neste mundo de céu grande e azul, como o oceano que nos separa.Serei sempre feita de margens,a foz, onde o meu corpo se entregará às calmas águas da vida de um outro rio,no teu amor por mim...
Célia M Cavaco / Desvios
Arte: ( ? )