quinta-feira, 10 de março de 2016




Que silêncio guardas nesse olhar,nessa ambiguidade,nessa forma de ser? Os teus silêncios falam o teu mundo,como eu gostaria de entrar e fechar as palavras com reticências. Os adjectivos segredava-os com um outro silêncio, o meu...
As palavras que calo em mim,são verbos na primeira pessoa. O nós, é infinito. Tanto que eu quero fazer sentir o tempo; O nosso modo de ser é muito,tanto, que ficamos ambos no silêncio do tempo que permitimos ter , até ao dia em que ambos habitaremos as mesmas palavras. Os nossos silêncios permite-nos irreverências; desafiando-nos nesse desejo de nos querermos pela metade. A outra metade é  segredo,o nosso segredo... Palavras cristalinas,murmurantes, como o vento que passa...









Célia M Cavaco / Desvios