quarta-feira, 28 de outubro de 2015





Por tantos sonhos aprisionados,as palavras evadiram-se na transparência do silêncio.Ganharam voo de aves flutuantes, entre as nuvens do sonho e o sono.É como se procurassem a coerência dos deuses ás dádidas prometidas; À concretização de visões reveladoras,espera-se o gozo de serem amantes nos murmúrios sinuosos da noite; A envolvente penumbra, precipita-se para os braços abertos!... Minúcia pormenorizada do sonho, isenta as ténues manhãs sem claridade.A construção do sonho,renasce, fecundo às perspectivas. Oiço-te, no amplo respirar, onde me enleio, olhando-te no visceral acordar. Sonho da noite inextinguível!...








Célia M Cavaco / Desvios







Arte: Brita Seifert