No teu olhar vejo toda a ternura.Nele,asilo todos os meus receios.
Há apenas uma sombra de medo na minha vulnerabilidade; Estratégia onde escondo toda a minha força. Nos teus braços eternizo momentos inconfessáveis da minha frágil transparência.Sinto tantas vezes o naufrágio... E num alvoroço matinal,abrigamos os abraços no levante, uma espécie de abrigo,onde recolhemos ambos a inquietude das marés fustigadas pelas intempéries.
Foste o porto de onde parti, o regresso foi permitido numa alquimia do tempo perdido.Gosto-te,o meu embaraço desprende-se de todos os silêncios ocultos na revolução do teu olhar,que ilumina o caminho da minha peregrinação.
Há apenas uma sombra de medo na minha vulnerabilidade; Estratégia onde escondo toda a minha força. Nos teus braços eternizo momentos inconfessáveis da minha frágil transparência.Sinto tantas vezes o naufrágio... E num alvoroço matinal,abrigamos os abraços no levante, uma espécie de abrigo,onde recolhemos ambos a inquietude das marés fustigadas pelas intempéries.
Foste o porto de onde parti, o regresso foi permitido numa alquimia do tempo perdido.Gosto-te,o meu embaraço desprende-se de todos os silêncios ocultos na revolução do teu olhar,que ilumina o caminho da minha peregrinação.
Célia M Cavaco / Desvios
Imagem: Antonio Mora