domingo, 24 de outubro de 2021



Todos por ADN somos maleáveis à nossa forma de ser e estar perante os outros, sobretudo perante nós mesmos. É a nossa personalidade que nos faz ser pessoas...para o bem ou para o mal somos formatados para conviver uns com os outros nesta sociedade de muitos lugares de convívio por onde passamos por encontros e desencontros onde aprendemos a viver e conviver. Cada um aprende e adapta a convivência com quem encontra, adaptando-nos consoante a individualidade com quem cruzamos nessa busca social. Há pessoas que nos fazem felizes com feitios que se adaptam a nós dando por isso uma sã convivência. Dando caminho a muitas formas de relacionamentos. Os nossos, os que moram dentro do coração são os primeiros habitantes dos nossos afectos, a esses, perdoamos e esquecemos tudo... Aos outros, construímos de certo modo um muro de indiferença que só se derruba quando conseguimos vislumbrar a personalidade com quem queremos conviver aprendendo a gostar e quiçá a Amar, é como um encontro de almas gémeas que aprendemos não só a gostar como depois aprendemos que daí pode surgir esse gostar de outras "vidas". A célebre frase" conheço-te desde sempre ,parece que te conheço desde a infância, e que algures no tempo nos perdemos..." Terá tudo isto a ver com a personalidade de cada um de nós noutras vidas ? Talvez ,se abrirmos a mente ao desconhecido damos por nós a aceitar que vivemos a vida a aprender a gostar dos outros além de nós. Quando assim acontece, tornamo-nos pessoas solidarias, damos muito de nós recebendo ainda mais dos outros, é quando nos apercebemos que somos humanos...nada mais que humanos ainda que imperfeitos ...

Célia M Cavaco, In DESVIOS