sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017








No frio da noite adormecem palavras despidas
de sentido nas mãos ausentes.
O corpo desnudado abrigo no cântico da noite
sem norte de lua ou de estrelas.
A ternura valsa no linho branco por estender
braços de abraços no peito ninho de aconchego.
Adentra a noite,reaparece a madrugada vestida
de adormeceres cansados.
Avessos luares cheios de tanto com o fim de um
início de noite...













Célia M Cavaco / Desvios













Arte: Antoine Villeurs