No frio da noite adormecem palavras despidasde sentido nas mãos ausentes.O corpo desnudado abrigo no cântico da noitesem norte de lua ou de estrelas.A ternura valsa no linho branco por estender
braços de abraços no peito ninho de aconchego.
Adentra a noite,reaparece a madrugada vestida
de adormeceres cansados.
Avessos luares cheios de tanto com o fim de um
início de noite...
Célia M Cavaco / Desvios
Arte: Antoine Villeurs