sábado, 28 de maio de 2016






Intransponível vontade de querer ir sem poder estar.
Somente o lugar existe. Um sonho sem existência.
Ida a lugares comuns sem retorno.Um déjà- vu, um existir de outros. Rosto bem delineado,sofrido,sem dor. Umas mãos sem regaço prós afectos. Uns olhos sem brilho. Amanhece,a luz incide sobre o corpo estátua,imóvel, como o descanso dos anjos que protegem o sono (e), não se lhe conhece o sexo pelas asas. No rosto,um olhar de esperança.






Célia M Cavaco