domingo, 29 de novembro de 2015





Há laços que se partem,advérbios de tempo sem circunstância,sílabas que desarmonizam a narrativa.A impressão que se tem, é que que o tempo construiu confidências.Existem fragmentos nas imagens que guardam palavras.As mãos juntas, harmonizam murmúrios gestuais. Cada palavra,é como um objecto arrumado em prateleiras sem alcance, guardado longe do olhar, longe do coração...
As mãos exaustas, entrelaçam recomeços inesperados à passagem do tempo.







Célia M Cavaco / Desvios