terça-feira, 21 de junho de 2016





As tuas mãos,ora suaves,ora calejadas de guardarem afectos do corpo que em ti repousa o descanso das horas tardias. As tuas mãos,um desejo,um encontro de horas deitados a contar o tempo que somos um só. Navegantes de mares,as tuas mãos recebem-me com o anárquico amor desobediente de todas as vontades improprias , e de voluptuosos sentires, quando a noite acresce na lua que banha o nascer das estrelas.












Célia M Cavaco / Desvios