quarta-feira, 20 de abril de 2016








Por vezes,apetece-me rir,rir até à sonora gargalhada que não sei dar, gozar com a minha cara seria com certeza um final feliz. E se acordasse sempre bem disposta,era como rir de mim mesma,o que dava uma paródia. Ultimamente tornei-me mais cautelosa,rir do quê? Cheguei à conclusão,que rir sem vontade era ser parva e sem meta para o bacherelado de palhaça, aquele (a) todo pomposo de cara pintada de branco,esse,o tal palhaço rico, que dá bofetadas a torto e a direito ao palhaço pobre, que faz o papel de" pobrete mas alegrete". Por vezes,quase sempre, ou mesmo muitas vezes, dou por mim a rir de situações bem caricaticas. Depois analiso toda a situação e fico com o sindrome de pena,pena pela vontade que me deu de rir de quem merecia que eu chorasse. Vá lá eu mesma entender-me...Pois é,entender-me é a questão que faço em analise à minha pessoa.Resumo tudo a uma vontade enorme de rir,porque rir é o melhor remédio e nisso tenho nota positiva. Nada como a certeza de para nos rirmos, também passamos pela fase do chorar...







Célia M Cavaco / Pontas Soltas