segunda-feira, 25 de abril de 2016





Partir com a mala vazia de sonhos e um passaporte,qualquer lugar serve para morar a chegada. Habitar as paredes vazias pintadas de todos os nomes que a memória não esquece. A cama desfeita por lençóis que cobrem um único corpo.O teu ficou enterrado no sofá onde dormiste a única noite. A noite de núpcias num papel sem efeito. Parti à procura de encontrar-te onde te tinha deixado.As chaves são de um andar que não tem identificação. Afinal nunca morei em lugar nenhum. Procuro a morada que estava no bilhete de chegada..,











Célia M Cavaco / Desvios