terça-feira, 26 de abril de 2016







A ternura num olhar,um olhar de ternura,incompleta indefinição de  alcançar a essência.Ninguém perde tempo suficiente para olhar o mar... ou um oceano  vasto de águas límpidas num quadro pintado de verde esperança. A solidão deu-lhe a sombra,a nostalgia o brilho. Frágil e inteligente.O passado é presente,nada derruba nem ultrapassa a ponte que une diferenças Há muito que devia ter encerrado o capítulo que começara a ler ainda mal sabia as vogais. Precocemente aprendeu ler com o coração,o olhar astuto e avido de querer  alcançar o mundo. Abraça-se o com o mesmo prazer com que abraça os momentos que fazem presença a cada instante.








Célia M Cavaco / Desvios








Foto: Maria Di Fazio