sexta-feira, 20 de novembro de 2015




Não me prendas as mãos
deixa-as livres para segurar
todas as ternuras que abrigo em
gestos e vontades inebriantes
de abraçar o aconchego que 
perdura no toque da pele.
São mãos,são gestos feitos
de amor terno,eterno no tempo
conjugado nas horas, nos dias
partilhados à luz da existente
paixão da vida pela vida.
As minhas mãos,as tuas mãos,
a imprescindível beleza de sermos
gestos...









Célia M Cavaco / Desvios