Não me prendas as mãosdeixa-as livres para segurartodas as ternuras que abrigo emgestos e vontades inebriantesde abraçar o aconchego que
perdura no toque da pele.
São mãos,são gestos feitos
de amor terno,eterno no tempo
conjugado nas horas, nos dias
partilhados à luz da existente
paixão da vida pela vida.
As minhas mãos,as tuas mãos,
a imprescindível beleza de sermos
gestos...
Célia M Cavaco / Desvios