quinta-feira, 15 de outubro de 2015




O poente escurece o crepúsculo
o corpo insinua-se na retrospectiva
do sono que há-de vir de mansinho.
A intensidade do dia multiplicou-se
por gestos de rotina.
O equilíbrio está entre a sombra e
a escuridão,o corpo cai inerte ao
 descanso.
O sono povoa-se de rostos desconhecidos
O crepúsculo matutino despertou-me a
consciência,procuro-me na existência do
que resta de mim.Se eu conseguisse de
repente parar o tempo..







Célia M Cavaco / Desvios






Arte: Kim Nelson