O poente escurece o crepúsculoo corpo insinua-se na retrospectivado sono que há-de vir de mansinho.A intensidade do dia multiplicou-sepor gestos de rotina.
O equilíbrio está entre a sombra e
a escuridão,o corpo cai inerte ao descanso.
O sono povoa-se de rostos desconhecidos
O crepúsculo matutino despertou-me a
consciência,procuro-me na existência do
que resta de mim.Se eu conseguisse de
repente parar o tempo..
Célia M Cavaco / Desvios
Arte: Kim Nelson