quinta-feira, 22 de outubro de 2015





Busco nos recônditos abstractos, a memória do corpo.Os presságios abraçam-me,entorpecida, reajo amarrada à inocência.As palavras resistem,sobrevivem os desejos no caminho da peregrinação.Vivo em metamorfose,fragmentos de pensamentos ambulatórios. Inquieta-me a invisibilidade da alma.Procuro insistentemente seguir-te.Apeteces-me nas palavras,que não sei escrever.Calo a ousadia do que não sou.Fico nas margens com as mãos cheias de ausência. Não te esqueças de permanecer...Tudo o resto,respiramos em direcção ao mar (...)





Célia M Cavaco / Desvios