sábado, 29 de agosto de 2015




Sou o que sou, nada em mim
é o que se vê, a não ser o rosto
exposto aos olhares curiosos que
do que vêem não conseguem penetrar
no meu mundo interior.
Sou asas de liberdade
voo no imensurável
pensamento que em mim
habita  momentos únicos
na vontade de ir além do visível
o muro da minha  indiferença
contrasta com o vulcão de
tempestades inerentes às
aparentes fragilidades.





Célia M Cavacos / Desvios




Imagem: Victor Hamke