domingo, 28 de agosto de 2016





De mim para ti,uma única palavra segreda as horas ouvidas nos ponteiros do relógio. Tempo...tempo de espera,tempo de um possível regresso nas ilusões próprias da saudade do que foi,tempo contado nos nós dos dedos.Tempo que foi de esperança na vivência próxima à eternidade prometida na juventude dos sonhos. Tempo ultrapassado na contagem nos dedos da mão.Chegou devagarinho o vendaval que se tornou bonança na serenidade merecida. O tempo,o tempo que nos falta para o reencontro da paz azul e calma das estrelas que brilham o iluminar da noite em comunhão com a lua. Uma noite de renascimento onde a estrela nos iluminará de encontro a esse tal caminho. "Tempo" (...) O Outono de todas as folhas guardadas no segredo das tuas mãos.









Célia M Cavaco / Desvios







Arte: DeVitt