quarta-feira, 27 de julho de 2016





Que bom que era, se pudéssemos ter a alfazema como cama, e
nela pudéssemos descansar o corpo que à noite cede ao cansaço.
Que bom que era,se os lençóis fossem cor de prata como a lua que
brilha e nos tapa do frio das estrelas cadentes.
Que a madrugada  aquecesse o dia que há-de ser noite, e,nas horas intermédias
os preliminares da tarde fizessem do abraço a primeira estrela da noite.
Que o cheiro a alfazema e alecrim aos molhos, fossem nos meus olhos a luz

alumiar a tua chegada.
Que bom que era,se à noite e ao dia, chegassem todas as sombras perdidas
de nós,que bom que era se...
O poema,  fosse a continuação do primeiro dia onde se plantaram os sonhos.










Célia M Cavaco / Desvios