quinta-feira, 23 de junho de 2016





Por ti, escrevinho dentro do peito
a poesia com que me deito.
Por ti,só por ti,as mãos dançam o
poema com que me levanto.
Por ti sou poema, poesia sem
fragmentos,sem rimas,apenas fado
desfasado adormecido na língua de
Camões.
Declamado encanto,sonhos teus,sonhos
meus, agitado voo de gaivotas em mar de
versos,poema onde me deito e me levanto
vivo enquanto escrevo...








Célia M Cavaco / Desvios