sábado, 9 de novembro de 2019



É na ausência que pernoito,é na solidão da noite que conto as horas.
É a ausência que incomoda o meu tempo,tempo que resta para procurar onde. Nada antes,como nada agora ,pura ilusão,magia dos sentidos que enganados recusam-se a acreditar na ausência que sempre fora,apenas um de nós viu
a distância premeditada. A ausência tornou as horas como um livro que ficou por ler.




Célia M Cavaco,In MOMENTOS





Foto:Silena Lambertini