Abrir um blog de poesia, nada de especial. Mas um blog onde se pode escrever palavras, momentos a partilhar, é um atrevimento, que poderá ser uma ousadia. A minha, onde por instantes viro uma suposta página do meu livro.
sábado, 13 de fevereiro de 2016
A dor que não passa. A distância, um lugar sem abrigo. A ilha deserta, fronteira entre o mar e a água do rio. O naufrágio!... Maré de emoções. Tantos livros,folhas, páginas que se perderam em leituras solitárias da imaginação. O enredo, uma história. A teia, a subtil beleza que afasta receios. O emaranhado, fios de seda que se desprendem; A vertigem,a intimidade,cada teia, são mãos, dedos que tecem na pele um olhar. Um tecer feito na incidência da noite.
Célia M Cavaco / Desvios
Arte: Jane Elefthrakis
