quarta-feira, 16 de dezembro de 2015





Tristes as noites em que o sono se ausenta
ultrapassando os limites da imaginação às
recordações intemporais que entram
pela madrugada 
O corpo impaciente jaz dorido no branco
dos lençóis revoltos atravessados nos vincos
da pele castigada.
Descentrada no tempo desfio o rosário
dos pensamentos, devo-to-me à penitência...
O exílio impõem-se sobre as sombras em fuga.
O inconsciente voa num regresso acordado nas
luzes que enfeitam o vestir da madrugada.










Célia M Cavaco / Desvios