quarta-feira, 9 de dezembro de 2015




Cada vez mais esta ausência de estar
é como encurtar o caminho de ida
é sentir o prenuncio anunciado
deste futuro ausente.
Não sei como querer-te é castigo
não sei que grades me mantém
cativa dos dias que conto o frio
que me invade neste folhear de
todas as minhas fragilidades.
Não sei onde procurar a tua
presença, sei que o quente dos
braços são abraços ternos e
profundos duma eterna noite sem
lua,onde a única luz é o olhar
devolvido ao encontro dos meus...








Célia M Cavaco / Desvios