sexta-feira, 13 de novembro de 2015






De certa modo caminho solitariamente só. Os únicos passos que ouço são de personagens inventadas nos sonhos da noite; Entre o sono e o acordar, chegam devagar,fazendo do sono tranquilo a agitação que atormenta.Noites de sonos tranquilos...Noites agitadas pelo rebuliço, de como entram sem permissão num sonho que deveria ser só meu; Pela madrugada sucumbo à debilidade do descanso. De manhã,estendo no varal todas as emoções,peça por peça arrumo-as com paixão. O primeiro impacto é o medo,a manhã parece sempre ameaçadora,de noite choveu...Perco-me no labirinto de imagens,entro no limbo do adormecer...Por momentos,pensei estar acordada. O real é misterioso e invisível...






Célia M Cavaco / Desvios






Imagem: Koto Bolofo