terça-feira, 8 de setembro de 2015





 Transparência invisível.A janela encobre as formas, grávida de todas as palavras que escreve sem sentido. A única forma de evasão.Entre batalhas, perde-se na bruma de mares nunca navegados. A perdição constante,os segredos contados em papel branco timbrado pelas iniciais. Espia pecados contados no confessionário. Madalena o nome escolhido.A mulher de rosto descoberto; A mulher perfeita. As pancadas de moliére ,o pano abre ao primeiro acto.Na respiração controlada,assume várias personagens na peça da vida. Todos os dias a peça é executada com mestria. Inalterável,incessante forma de vida.







Célia M Cavaco / Desvios








Foto: Johanne Wessmark