sexta-feira, 27 de novembro de 2015






Recolhida entre o corpo que sou,e a imagem que dou ao vento que leva os meus ais...Rendo-me!...Procuro na saída entreaberta, a paisagem interior que mostra a liberdade aparente do que me julgo como juíza sem causa O dia prolonga a espera da noite,acordada, olho em redor todos os fragmentos opacos,a ausência do impossível.Espero-te aninhada na ilusão debilitada.O ninho revolto, acolhe as raízes com que me deito. Sem vestes,sou corpo mudo na nudez decifrada.Recuo,os gravetos incomodam-me no sono...Sou ave rejeitada...Os meus sonhos,são saudades que restam.









Célia M Cavaco / Desvios