sexta-feira, 3 de julho de 2015




No meio de tanta gente,é uma folha caída ao acaso dum vento que não se sentiu.É a mais matizada flor de um jardim sem bancos. Vagueia por entre outras, iguais ela.Houve cantigas de berço que não ouviu.Contaram-lhe histórias sem reis nem princesas.Os livros que leu, tinham palavras faladas,aprendeu a ouvi-las. Hoje conta as suas estórias para que alguém as oiça e as conte também a outras crianças.Haverá criança sós, mas acompanhadas de tantas outras, que também aprenderão a contar estórias com histórias, que entraram nas folhas dos livros.Serão sempre as crianças, que gostarão de livros com letras, que formarão palavras que falam. Passará de geração em geração.Assim se começa a aprender a ler. A imaginação  fará parte dos  sonhos das crianças,que ouvirão as canções de embalar, num quarto com sorrisos e alegria de boas vindas.São os filhos desejados,que serão pais amados. Até que haja sempre histórias para contar às crianças.
Era uma vez...




Célia M Cavaco / Desvios